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Saúde e Equilíbrio
Anteriores 01/06/11: Geriatria
Autonomia e independência: qual a diferença?
Uma das preocupações da geriatria refere-se à relação entre a doença e a funcionalidade, ou seja, o impacto da doença nas atividades cotidianas da pessoa idosa
Por: Drª Beatriz Maria Trezza
Geriatra do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e colunista convidada do Portal
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foto colunasgeriatria visa o atendimento global do indivíduo idoso e tem como objetivos promover a saúde e a qualidade de vida através da prevenção e tratamento de doenças buscando a manutenção da maior autonomia e independência possíveis.

Mas o que são autonomia e independência? Autonomia refere-se à capacidade de gerir a própria vida e de tomar decisões. Independência refere-se à capacidade de realizar atividades cotidianas sem auxílio.

Por exemplo, uma pessoa que sofreu um derrame e perdeu parte dos movimentos de uma perna pode ser autônoma, mas não totalmente independente. Ela pode depender das pessoas para algumas atividades, como subir no ônibus, mas pode escolher onde quer ir e qual o meio de chegar lá. Por outro lado, uma pessoa com Alzheimer pode conseguir subir no ônibus sem auxílio, mas não ter mais a capacidade de saber qual ônibus tomar.

Um dos diferenciais da abordagem geriátrica é a grande preocupação com a relação entre a doença e a funcionalidade, isto é, o impacto da doença nas atividades cotidianas da pessoa idosa, sendo objetivo maior manter o paciente idoso o mais independente possível para realizar suas atividades do dia a dia, pelo maior tempo de vida possível.

Dar assistência a pessoas que perderam parte de sua autonomia é um desafio técnico e ético. Doenças que afetam a função do cérebro e, consequentemente, interferem na autonomia do paciente são mais frequentes com o envelhecimento. São exemplos a doença de Alzheimer, a doença de Parkinson e o derrame. Nestes casos, nem sempre o paciente vai poder contar com precisão o que está ou esteve sentindo, ou até mesmo se lembrar de fatos recentes importantes, como uma cirurgia. Assim, o médico que assiste um paciente nesta condição precisa muitas vezes identificar dicas indiretas de problemas e saber como obter as informações necessárias a partir da pessoa que cuida dele ou o acompanha na consulta.

Outra questão é a privacidade do paciente, que sempre deve ser respeitada. Nas situações em que o paciente é incapaz de compreender a própria condição de saúde para optar por um determinado tratamento, a boa comunicação com o paciente e seus familiares é fundamental.

Nas minhas próximas colunas, estarei falando sobre senescência e senilidade, como escolher seguir com um geriatra ou um especialista e se existe uma terapia antienvelhecimento. Até mais.

Fotos/ilustrações: divulgação
Mais sobre o assunto, na internet
UOL > Vya Estelar - Caminhos para o bem-estar integral > Artigos
Mente na Terceira Idade: Informações sobre funcionamento da mente na terceira idade e gerontologia

Autonomia, dependência e independência durante a vida
http://www2.uol.com.br/vyaestelar/autonomia_funcional_velhice.htm
Hospital das Clínicas da FMUSP
http://www.hcnet.usp.br/
Mais sobre o assunto, no Portal Terceira Idade
Notícias > Notícias Anteriores
“A medicina preventiva deveria ser regra, e não exceção. Devemos cuidar da saúde e não da doença!”
A afirmação é do geriatra e professor Dr. Guilherme Genta, em entrevista exclusiva ao Portal Terceira Idade

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